São Paulo – A receita real de serviços, que se refere à evolução do volume da atividade no setor em termos reais, descontada a inflação (deflacionado), recuou 0,6% em setembro ante agosto, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já em relação a setembro de 2020, o volume de serviços avançou 11,4%. De acordo com o IBGE, trata-se da sétima taxa positiva seguida. Com isso, o setor de serviços acumula alta de 11,4% nos nove primeiros meses de 2021 e encontra-se agora 3,7% acima do patamar de fevereiro de 2020, quando o índice começou a ser afetado pela pandemia.
Na passagem de agosto para setembro, quatro das cinco atividades pesquisadas registraram queda. Os destaques foram os transportes (-1,9%), outros serviços (-4,7%), informação e comunicação (-0,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%).
Já o setor de serviços prestados às famílias (+1,3%) foi o único a avançar no período, apresentando a sexta alta consecutiva. De acordo com o IBGE, “estes são justamente os serviços que mais sofreram com os efeitos econômicos da pandemia e têm mostrado algum tipo de fôlego”. Entretanto, o segmento de turismo ainda se encontra 20,8% abaixo do nível de fevereiro do ano passado.