São Paulo, SP – A SLC Agrícola entrou com pedido de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de oferta pública de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA),
para captação de R$ 400 milhões. Segundo o comunicado, o objetivo é o alongamento do perfil da dívida da companhia a um custo competitivo. Os certificados têm vencimento em 24 de novembro de 2032, com rendimento de 1,1% ao ano + CDI e pagamento de juros semestral.
No início do mês, o Itaú BBA elevou o preço-alvo da ação da SLC Agrícola de R$ 24 para R$ 25, em 2025, e manteve a recomendação outperform (desempenho superior ao de um indicador de referência), refletindo a posição de liderança da empresa como o produtor de menor custo em um setor chave para o Brasil. “Nossa atualização inclui as intenções de plantio para a safra 2024/25, incorporando todos os contratos de arrendamento de terras anunciados e ajustando o movimento descendente da curva futura de commodities”, destacou o banco de investimentos.
A SLC espera aumentar a área plantada de algodão, soja e milho em 2,5%, 19% e 25% em 2024/25, respectivamente. Como resultado, o Itaú revisou a projeção consolidada para cima em 7%, principalmente devido aos contratos de arrendamento anunciados recentemente.
No mês passado, a companhia divulgou a intenção inicial de área plantada, produtividade e custo de produção por hectare para a safra 2024/25, bem como a posição de hedge de commodities e câmbio atualizada para a safra. A área plantada para a safra 2024/25 será de 736,9 mil hectares, com crescimento de 11,4% em relação à safra 2023/24.