Superávit comercial atinge US$ 5,326 bilhões até o momento em julho

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Brasília, 22 de julho de 2024 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,326 bilhões até o momento em julho, resultado de exportações de US$ 20,620 bilhões e importações de US$ 15,293 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 35,913 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No acumulado do ano, o superávit chega a US$ 47,636 bilhões.

 

Até a 3º Semana de Julho/2024, comparado a Julho/2023, as exportações cresceram 2,0%. As importações cresceram 6,4%. Assim, a balança comercial registrou superávit com queda de 8,8%, e a corrente de comércio aumentou 3,8%.

 

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Julho/2024, em comparação a Janeiro/Julho 2023, as exportações cresceram 1,5% e somaram US$ 188,23 bilhões. As importações cresceram 4,2% e totalizaram US$ 140,59 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 47,64 bilhões , com queda de -5,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 2,6%, atingindo US$ 328,82 bilhões.

 

Exportações

 

Até a 3º Semana de Julho/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 0,7% em Agropecuária, que somou US$ 4,80 bilhões; crescimento de 6,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,83 bilhões e, por fim, crescimento de 0,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,89 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

 

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (128,7%), Café não torrado (55,6%) e Algodão em bruto (152,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 6,0%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 88,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 2,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (31,8%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (112,6%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (425,6%) na Indústria de Transformação.

 

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-57,6%), Tabaco em bruto (-32,6%) e Madeira em bruto (-16,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-30,1%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-44,1%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( -7,3%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-25,5%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-54,6%) na Indústria de Transformação.

 

Importações

 

Até a 3º Semana de Julho/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 18,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,30 bilhões; crescimento de 0,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,04 bilhões e, por fim, crescimento de 6,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,85 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

 

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (14,9%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (27,7%) e Soja ( 784,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 14,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 33,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (133,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 11,9%), Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (114,9%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais ( 69,3%) na Indústria de Transformação.

 

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce ( -44,6%), Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-32,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( -9,2%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-44,8%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-16,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -9,9%) na Indústria Extrativa ; Coques e semi-coques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e carvão de retorta (-73,1%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (-38,2%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-47,0%) na Indústria de Transformação.

 

Dylan Della Pasqua / Safras News

 

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