Superávit comercial chega a US$ 4,47 bi até o momento em janeiro

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Brasília, 22 de janeiro de 2024 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,47 bilhões até o momento em janeiro, resultado de exportações de US$ 17,747 bilhões e importações de US$ 13,276 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 31,024 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

 

Até a 3º Semana de Janeiro/2024, comparado a Janeiro/2023, as exportações cresceram 22,4%. As importações cresceram 1,7%. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 207,9%, e a corrente de comércio aumentou 12,6%.

 

Exportações

 

Até a 3º Semana de Janeiro/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 34,2% em Agropecuária, que somou US$ 3,03 bilhões; crescimento de 35,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,58 bilhões e, por fim, crescimento de 14,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,05 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

 

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (28,8%), Soja (217,4%) e Algodão em bruto (150,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (62,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (29,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (22%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (105%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (51,4%) e Máquinas de energia elétrica (exceto planta elétrica rotativa do grupo 716) e suas partes (563,3%) na Indústria de Transformação.

 

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-10,1%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-99,9%) e Milho não moído, exceto milho doce (-22,6%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-96,3%), Outros minerais em bruto (-5%) e Minérios de níquel e seus concentrados (-15,1%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (-22,8%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-75,2%) e Veículos automóveis de passageiros (-40,3%) na Indústria de Transformação.

 

Importações

 

Até a 3º Semana de Janeiro/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -0,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,32 bilhões; queda de -27,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,76 bilhões e, por fim, crescimento de 4,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,11 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

 

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (7,5%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (38,4%) e Soja (2.368,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (46,4%), Outros minerais em bruto (42%) e Gás natural, liquefeito ou não (127,1%) na Indústria Extrativa ; Aquecimento e resfriamento de equipamentos e suas partes (91,6%), Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (46,2%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (63,1%) na Indústria de Transformação.

 

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-19,4%), Cevada, não moída (-65,5%) e Cacau em bruto ou torrado (-34,5%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-86%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-39,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-42,2%) na Indústria Extrativa ; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-28,7%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-29,6%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-31,3%) na Indústria de Transformação.

 

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