Superávit comercial do Brasil chega a US$ 4,943 bi em maio

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Brasília, 13 de junho de 2022 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,943 bilhões em maio, resultado de exportações de US$ 29,647 bilhões e importações de US$ 24,7 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 54,35 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 25,128 bilhões.

 

Em Maio/2022, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram. As importações cresceram 33,5%. Assim, a balança comercial registrou superávit com queda de -44,7%, e a corrente de comércio aumentou 18,3%.

 

No acumulado Janeiro/Maio 2022, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 20,3% e somaram US$ 131,09 bilhões. As importações cresceram 29,0% e totalizaram US$ 105,96 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 25,13 bilhões , com queda de -6,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 24,0%, atingindo US$ 237,04 bilhões.

 

Em Maio/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 0,2% em Agropecuária, que somou US$ 7,95 bilhões; queda de -4,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,12 bilhões e, por fim, crescimento de 19,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,46 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

 

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (1.204.797,1%), Milho não moído, exceto milho doce (9.260,6%) e Café não torrado (29,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (101,8%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 184,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (26,1%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (50,9%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (42,9%) e Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado ( 93,3%) na Indústria de Transformação.

 

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-37,8%), Soja ( -6,6%) e Algodão em bruto (-10,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-25,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-25,0%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-16,1%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-23,5%), Açúcares e melaços (-29,3%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-17,1%) na Indústria de Transformação.

No acumulado Janeiro/Maio 2022, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 27,1% em Agropecuária, que somou US$ 32,51 bilhões; queda de -3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 28,73 bilhões e, por fim, crescimento de 30,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 69,26 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

 

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (102%), Café não torrado (53%) e Soja (22,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (57,6%), Minérios de níquel e seus concentrados (99%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (34,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (62,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (44,5%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (84,3%) na Indústria de Transformação.

 

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-16,6%), Mel natural (-36,1%) e Algodão em bruto (-7,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-29%), Minérios de cobre e seus concentrados (-16%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-14,8%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-18,2%), Açúcares e melaços (-12,8%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-9,7%) na Indústria de Transformação.

 

Em Maio/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 14,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,52 bilhões; crescimento de 74,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,86 bilhões e, por fim, crescimento de 32,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 22,17 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

 

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 9,7%), Cevada, não moída (127,8%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 42,5%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 61,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (238,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 41,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (148,4%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (261,4%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (38,4%) na Indústria de Transformação.

 

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-79,3%), Soja (-35,7%) e Matérias vegetais em bruto (-17,0%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-24,1%), Minério de ferro e seus concentrados (-99,7%) e Gás natural, liquefeito ou não ( -5,7%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-91,4%), Alumínio (-36,0%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-13,9%) na Indústria de Transformação.

No acumulado Janeiro/Maio 2022, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 9,6% em Agropecuária, que somou US$ 2,27 bilhões; expansão de 121,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 9,42 bilhões e crescimento de 25,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 93,34 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

 

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (50,7%), Trigo e centeio, não moídos (9,4%) e Cevada, não moída (55,5%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (175,4%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (109,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (165,7%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (90,7%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (176,2%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (54,8%) na Indústria de Transformação.

 

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-66,7%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-3,6%) e Cacau em bruto ou torrado (-71,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-79,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (-57,9%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-48,5%) na Indústria Extrativa ; Polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas halogenadas, em formas primárias (-45%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-9,5%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-82,7%) na Indústria de Transformação.

 

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