Taxa de desemprego é de 8,6%

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A taxa de desocupação(8,6%) do trimestre de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023 aumentou 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2022 (8,1%) e recuou 2,6 p.p. ante o mesmo período do ano anterior (11,2%).

De acordo com o Termômetro IBGE, a expectativa era de 8,8% no trimestre.

A população desocupada(9,2 milhões de pessoas) cresceu 5,5% (mais 483 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e recuou 23,2% (menos 2,8 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual.

O contingente de pessoas ocupadas(98,1 milhões) recuou 1,6% (menos 1,6 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e cresceu 3,0% (mais 2,9 milhões) ante o mesmo trimestre do ano anterior.

O nível da ocupação(percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 56,4%, caiu 1,0 p.p. frente ao trimestre anterior (57,4%) e subiu 1,2 p.p. ante igual trimestre do ano anterior (55,2%).

A taxa composta de subutilização(18,8%) ficou estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2022 (18,9%) e caiu 4,7 p.p. ante o trimestre encerrado em fevereiro de 2022 (23,5%).

A população subutilizada(21,6 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao trimestre anterior (21,9 milhões) e recuou 20,7% (menos 5,7 milhões) na comparação anual.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas(5,1 milhões) caiu 12,4% (menos 719 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 23,7% (menos 1,6 milhão de pessoas) no ano.

A população fora da força de trabalho(66,8 milhões de pessoas) cresceu 2,3% ante o trimestre anterior (mais 1,5 milhão) e 2,2% (mais 1,5 milhão) na comparação anual.

A população desalentada(4,0 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e caiu 16,0% (menos 754 mil pessoas) na comparação anual.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,6%) também ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,7 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 6,4% (mais 2,2 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,0 milhões de pessoas) caiu 2,6% (menos 349 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e cresceu 5,5% (678 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria(25,2 milhões de pessoas) caiu 1,2% ante o trimestre encerrado em novembro de 2022 (menos 301 mil pessoas). Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o contingente ficou estável.

O número de trabalhadores domésticos(5,8 milhões de pessoas) ficou estável tanto no confronto com o trimestre anterior quanto com o trimestre encerrado em fevereiro de 2022.

O número de empregadores(4,1 milhões de pessoas) caiu 4,8% (menos 206 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual. O número de empregados no setor público(11,7 milhões de pessoas) caiu 4,3% (menos 529 mil) frente ao trimestre anterior, mas cresceu 3,5% na comparação anual (mais 395 mil).