A taxa de desemprego dos países que fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ficou em 4,9% em novembro, o mesmo índice registrado em outubro.
De acordo com a entidade, a taxa de desemprego permaneceu em níveis historicamente baixos pelo quarto mês consecutivo na União Europeia (5,9%) e na zona do euro (6,3%). Em comparação com outubro, as taxas de desemprego em novembro permaneceram inalteradas em 22 países da OCDE, diminuíram em 5 e aumentaram em outros 5.
Os dados de dezembro de 2024 mostram que as taxas de desemprego permaneceram amplamente estáveis em 6,7% no Canadá e 4,1% nos Estados Unidos. Em novembro de 2024, a taxa de desemprego da OCDE não apresentou variação tanto para mulheres quanto para homens, assim como para trabalhadores jovens e aqueles com 25 anos ou mais. No Japão, a taxa de desemprego se manteve em 2,5%; e na Alemanha, em 3,4%.
Já as taxas de emprego e de participação na força de trabalho na OCDE permaneceram amplamente estáveis em 70,3% e 74% no terceiro trimestre de 2024, marcando os níveis mais altos registrados desde o início das séries em 2005 e 2008, respectivamente. Ambos os indicadores estavam em níveis recordes ou próximos deles em 13 dos 38 países da OCDE, incluindo França, Alemanha, Japão e Turquia.
A taxa de emprego superou a média da OCDE de 70,3% em cerca de dois terços dos países da organização no terceiro trimestre de 2024, com exceções notáveis da Itália e da França entre os países do G7. A Turquia permaneceu como o país da OCDE com a menor taxa de emprego, de 55,2%. Em contraste, as taxas de emprego ultrapassaram 80% na Suíça, nos Países Baixos e na Islândia. As taxas de emprego permaneceram estáveis em 15 países da OCDE em comparação com o trimestre anterior. Houve quedas em 12 países, com os maiores declínios observados em Luxemburgo e no Chile, e aumentos em 11 países, com o maior crescimento registrado na Costa Rica.
