Taxa de desocupação cai a 7,9% até dezembro, em linha com a previsão do mercado

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São Paulo – A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 7,9% no trimestre móvel encerrado em dezembro, ficando abaixo ante o trimestre imediatamente anterior (8,1%), referente aos meses de julho e setembro de 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou em linha com as expectativas do mercado financeiro, de +7,9%, conforme o Termômetro CMA.

Na comparação com o mesmo período anterior, referente ao período de outubro de 2021 a dezembro de 2021, quando estava em 11,1%, o índice apresentou significativa melhora, segundo o IBGE.

No fim de dezembro, a população desocupada somava 8,6 milhões de pessoas, caindo 9,4% em relação ao trimestre terminado em setembro, e diminuiu 28,6% no confronto com igual trimestre de 2021.

A população ocupada totalizou 99,4 milhões, ficando estável relação ao trimestre anterior e
subindo 3,8% (3,6 milhões de pessoas a mais) na comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre outubro e dezembro, o nível de ocupação chegou a 57,2%, ficando estável em relação ao trimestre móvel anterior, e de 1,6 ponto percentual (pp) na comparação com o mesmo trimestre de 2021.

Já a taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 18,5%, registrando queda de 1,6 pp em relação ao trimestre entre julho e setembro, assim como teve retração de 5,8 pp na comparação com igual período de 2021.

Segundo o IBGE, a população subutilizada somava 21,3 milhões no fim de dezembro o que representa quedas de 9,1% ante o trimestre anterior e 24,8% na comparação com o mesmo período de 2021.

Assim, a população fora da força de trabalho alcançou 65,9 milhões de pessoas, com
crescimento de 1,8% na comparação trimestral e alta de 2,1% frente ao mesmo período em 2021. Já a população desalentada foi de 4 milhões de pessoas, com quedas de 6,2% e 16,6% na comparação trimestral e anual, respectivamente. Por sua vez, a taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada (38,8 milhões de pessoas).

Em relação à renda, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.787 entre setembro e novembro, crescendo 3,0% ante o trimestre anterior e 7,1% ante igual período de 2021.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados no trimestre encerrado em novembro foi estimada em R$ 274,3 bilhões, com alta de 211% frente ao trimestre anterior e de 12,8% na comparação interanual.

Já a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 107,9 milhões de pessoas, caindo 0,7% na comparação com o trimestre móvel de julho e setembro de 2022 e ficando estável frente ao mesmo trimestre de 2021.