Taxa de desocupação cai a 8,1% até novembro, em linha com a previsão de 8,1% do mercado

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São Paulo – A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 8,1% no trimestre móvel encerrado em novembro, ficando abaixo ante o trimestre imediatamente anterior (8,9%), referente ao período entre junho e agosto de 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou em linha com as expectativas do mercado financeiro, de +8,1%, conforme o Termômetro CMA.

Na comparação com o mesmo período anterior, referente ao período de setembro de 2021 a novembro de 2021, quando estava em 11,6%, o índice apresentou significativa melhora, segundo o IBGE.

No fim de novembro, a população desocupada somava 8,7 milhões de pessoas, caindo 9,8% em relação ao trimestre terminado em agosto, e diminuiu 29,5% no confronto com igual trimestre de 2021.

A população ocupada totalizou 99,7 milhões, subindo 0,7% em relação ao trimestre anterior (680 mil pessoas a mais) e subindo 5,0% (4,8 milhões de pessoas a mais) na comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre setembro e novembro, o nível de ocupação chegou a 57,4%, alta de 0,3 ponto percentual (pp) em relação ao trimestre móvel anterior, e de 2,2 pontos percentuais (pp) na comparação com o mesmo trimestre de 2021.

Já a taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 18,9%, registrando queda de 1,6 pp em relação ao trimestre entre junho e agosto, assim como teve retração de 6,1 pp na comparação com igual período de 2021.

Segundo o IBGE, a população subutilizada somava 21,9 milhões no fim de novembro o que representa quedas de 8,4% ante o trimestre anterior e 24,6% na comparação com o mesmo período de 2021.

Assim, a população fora da força de trabalho alcançou 65,3 milhões de pessoas, com crescimento de 1,0% na comparação trimestral e permanecendo estável frente ao mesmo período em 2021. Já a população desalentada foi de 4,1 milhões de pessoas, com quedas de 4,8% e 16,7% na comparação trimestral e anual, respectivamente. Por sua vez, a taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada (38,8 milhões de pessoas).

Em relação à renda, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.787 entre setembro e novembro, crescendo 3,0% ante o trimestre anterior e 7,1% ante igual período de 2021.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados no trimestre encerrado em novembro foi estimada em R$ 273,0 bilhões, com alta de 3,8% frente ao trimestre anterior e de 13,0% na comparação interanual.

Já a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 108,4 milhões de pessoas, ficando estável na comparação com o trimestre móvel de junho e agosto de 2022 e com alta de 1,0% (1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021.