São Paulo – A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 8,3% no trimestre móvel encerrado em outubro, ficando abaixo ante o trimestre imediatamente anterior (9,1%), referente aos meses de maio e julho de 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou minimamente abaixo da mediana das expectativas do mercado financeiro, de +8,5%, conforme o Termômetro CMA.
Na comparação com o mesmo período anterior, referente ao período de agosto de 2021 a outubro de 2021, quando estava em 12,1%, o índice apresentou significativa melhora, segundo o IBGE.
No fim de outubro, a população desocupada somava 9,0 milhões de pessoas, caindo 8,7% em relação ao trimestre terminado em julho, e diminuiu 30,1% no confronto com igual trimestre de 2021.
A população ocupada totalizou 99,7 milhões, subindo 1,0% em relação ao trimestre anterior (1,0 milhão de pessoas a maias) e subindo 6,1% (5,7 milhões de pessoas a mais) na comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre agosto e outubro, o nível de ocupação chegou a 57,5%, alta de 0,4 ponto percentual (pp) em relação ao trimestre móvel anterior, e de 2,8 pontos percentuais (pp) na comparação com o mesmo trimestre de 2021.
Já a taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 19,5%, registrando queda de 1,4 pp em relação ao trimestre entre maio e julho, assim como teve retração de 6,2 pp na comparação com igual período de 2021.
Segundo o IBGE, a população subutilizada somava 22,7 milhões no fim de outubro o que representa quedas de 6,7% ante o trimestre anterior e 24,2% na comparação com o mesmo período de 2021.
Assim, a população fora da força de trabalho alcançou 64,9 milhões de pessoas, permanecendo estável na comparação trimestral e anual. Já a população desalentada foi de 4,2 milhões de pessoas, estável ao trimestre anterior, e com queda de 17,6% no confronto anual. Por sua vez, a taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada (39,0 milhões de pessoas).
Em relação à renda, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.754 entre agosto e outubro, crescendo 2,9% ante o trimestre anterior e 4,7% ante igual período de 2021.
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados no trimestre encerrado em outubro foi estimada em R$ 269,5 bilhões, com alta de 4,0% frente ao trimestre anterior e de 11,5% na comparação interanual.
Já a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 108,7 milhões de pessoas, ficando estável na comparação com o trimestre móvel de maio e julho de 2022 e com alta de 1,7% (1,8 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021.