Taxa de desocupação cai a 8,7% até setembro, em linha com a previsão (8,7%)

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São Paulo – A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 8,7% no trimestre móvel encerrado em setembro, ficando abaixo ante o trimestre imediatamente anterior (9,3%), referente aos meses de abril e junho de 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou em linha com a mediana das expectativas do mercado financeiro, de +8,7%, conforme o Termômetro CMA.

Na comparação com o mesmo período anterior, referente ao período de julho de 2021 a setembro de 2021, quando estava em 12,6%, o índice apresentou significativa melhora, segundo o IBGE.

No fim de setembro, a população desocupada somava 9,5 milhões de pessoas, caindo 6,2% em relação ao trimestre terminado em junho, e diminuiu 29,7% no confronto com igual trimestre de 2021.

A população ocupada totalizou 99,3 milhões, subindo 1,0% em relação ao trimestre anterior (1,0 milhão de pessoas a menos) e subindo 6,8% (6,3 milhões de pessoas a mais) na comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre julho e setembro, o nível de ocupação chegou a 57,2, alta de 0,4 ponto percentual (pp) em relação ao trimestre móvel anterior, e de 3,1 pontos percentuais (pp) na comparação com o mesmo trimestre de 2021.

Já a taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 20,1%, registrando queda de 1,1 pp em relação ao trimestre entre abril e junho, assim como teve retração de 6,4 pp na comparação com igual período de 2021.

Segundo o IBGE, a população subutilizada somava 23,4 milhões no fim de setembro o que representa quedas de 5,83 ante o trimestre anterior e 23,8% na comparação com o mesmo período de 2021.

Assim, a população fora da força de trabalho alcançou 64,7 milhões de pessoas, permanecendo estável frente ao trimestre anterior e com queda de 1,1% em relação ao mesmo trimestre no ano passado. Já a população desalentada foi de 4,3 milhões de pessoas, estável ao trimestre anterior, e com queda de 17,2% no confronto anual. Por sua vez, a taxa de informalidade foi de 39,4% da população ocupada (39,1 milhões de pessoas).

Em relação à renda, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.737 entre julho e setembro, crescendo 3,7% ante o trimestre anterior e 2,5% ante igual período de 2021.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados no trimestre encerrado em setembro foi estimada em R$ 266,7 bilhões, com alta de 4,8% frente ao trimestre anterior e de 9,9% na comparação interanual.

Já a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 108,7 milhões de pessoas, aumentando 0,4% em relação ao trimestre móvel de abril e junho de 2022 e com alta de 2,2% (2,3 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021.