São Paulo – A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 8,3% no trimestre móvel encerrado em maio, caindo 0,3 ponto percentual (pp) ante o trimestre imediatamente anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou minimamente acima da mediana das expectativas do mercado financeiro, de +8,2%, conforme o Termômetro CMA.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um recuo de 1,5 pp (pp) (9,5%).
A população desocupada (8,9 milhões de pessoas) caiu 3,0% frente ao trimestre anterior e 15,9% (menos 1,7 milhão de pessoas) no ano.
O contingente de pessoas ocupadas (98,4 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 0,9% (mais 884 mil de pessoas) ante o mesmo trimestre do ano anterior. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 56,4%, ficou estável tanto na comparação com o trimestre anterior e quanto igual trimestre de 2022.
A taxa composta de subutilização (18,2%) caiu 0,7 pp em relação ao trimestre de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023 (18,8%) e caiu 3,7 p.p. ante o trimestre encerrado em maio de 2022 (21,8%).
A população subutilizada (20,7 milhões de pessoas) também caiu (4,2%) frente ao trimestre anterior e recuou 18,5% na comparação anual.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 23,4% no comparativo anual.
A população fora da força de trabalho (67,1 milhões de pessoas) cresceu 0,6% ante o trimestre anterior (mais 382 mil) e 3,6% (mais 2,3 milhões) na comparação anual.
A população desalentada (3,7 milhões de pessoas) caiu 6,2% (244 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e caiu 14,3% (menos 621 mil pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,4%) caiu 0,2pp frente ao trimestre anterior e caiu 0,5 pp frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 3,5% (mais 1,83 milhão de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,9 milhões de pessoas) ficou estável tanto na comparação com o trimestre anterior e quanto na comparação anual.
O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre e apresentou queda de 1,7% na comparação anual (menos 437 mil pessoas). O número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações. O número de empregadores (4,1 milhões de pessoas) também registrou estabilidade em ambas as comparações.
O número de empregados no setor público (12,1 milhões de pessoas) cresceu 2,8% frente ao trimestre anterior e 3,9% no comparativo anual.
A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada (ou 38,3 milhões de trabalhadores informais) contra 38,9% no trimestre anterior e 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior.
O rendimento real habitual (R$ 2.901) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 6,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 280,9 bilhões) também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 7,9% na comparação anual.