São Paulo, 18 de julho de 2024 – A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse hoje, durante o programa “Bom Dia, Ministro”, que o Brasil precisa cortar gastos, mas que “cortaremos naquilo que está sobrando”. Segundo ela, o governo está visando a correção de fraudes, erros e irregularidades.
Tebet garantiu que que o PAC está preservado e que não há nenhuma sinalização de corte no Programa, principalmente em pontos com educação e saúde. A ministra disse ainda que o grande desafio de sua pasta é definir o orçamento para 2025. “Temos que equilibrar receitas e despesas. O Brasil não pode seguir devendo”.
Na avaliação da ministra, se o país continuar devendo os impacto maiores são para os mais pobres. “Sem equilíbrio, perdemos credibilidade, impactando em juros, dólar e bolsas”, afirmou Tebet. “Mas ao mesmo tempo, o governo não pode gastar mais que o necessário”.
Tebet lembrou que o país saiu da pandemia muito empobrecido e que o atual governo precisou reativar vários programas. “Faremos a revisão com inteligência, mas com compromisso com o social”, disse.
A ministra destacou o pente-fino feito no programa Bolsa Família, que resultou em uma economia de R$ 12 bilhões. “Da pandemia para cá, o mercado de trabalho melhorou . Muita gente que precisava do Bolsa Família não precisa mais”.
Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, Tebet disse que o assunto está em boas mãos no Congresso, a cargo do relator, senador Confúcio Moura (MDB-RO). Ela projeta que a LDO seja aprovada após o recesso parlamentar, entre agosto e setembro.
Tebet destacou os recursos destinados pelo governo para reconstrução do Rio Grande do Sul, castigados fortemente pelas enchentes. “Estamos autorizados a criar créditos extraordinários ao RS, sem comprometer as metas fiscais”, comemorou, destacando as preocupações fo governo com o agronegócio gáucho. “Precisamos ter responsabilidade com o dinheiro público”, finalizou a ministra.
Dylan Della Pasqua / Safras News
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