Telefônica Brasil lucra R$ 2,6 bilhões no último trimestre de 2021

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São Paulo – O lucro líquido da Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, teve alta 103,2% no quatro trimestre deste 2021 em comparação com o mesmo período de 2020, para R$ 2,6 bilhões, em função, principalmente, do reconhecimento de crédito fiscal de R$ 1,4 bilhão, referente à decisão do Supremo Tribunal Federal da inconstitucionalidade da incidência do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre as correções à taxa Selic (taxa básica de juros) recebidas em razão de devolução de impostos recolhidos indevidamente.
A receita operacional líquida no trimestre somou R$ 11,5 bilhões, alta de 2,8% na comparação anual, enquanto o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente melhorou 1,2% no período, somando R$ 4,9 bilhões, na mesma base de comparação. A margem ebitda caiu 0,7 ponto percentual, para 42,9% no 4T21.
A base de clientes chegou a 98,9 milhões em acessos totais, segundo a companhia, a maior da sua história. A base de clientes móveis totalizou 83,9 milhões no 4T21, acréscimo de 5,4 milhões em relação ao 4T20.
Em todo o ano de 2021, a Telefônica Brasil teve lucro líquido de R$ 6,2 bilhões, 30,6% acima do registrado em 2020. O market share móvel da operadora em 2021 chegou a 33,1%, ante 33,6% em 2020, com a manutenção da liderança no segmento.
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
A companhia aprovou o pagamentos de dividendos e juros sobre capital próprio referente
ao ano de 2021, de um montante demais de R$ 6,2 bilhões, nos dias 19 de julho para acionistas com posição acionaria até 27/12/21 e 18 de outubro de 2022 para registrados até 26/04/2022. O valor será submetido à aprovação da Assembleia Geral Ordinária, a
ser realizada em 26 de abril de 2022.
RECOMPRA DE AÇÕES
O conselho de administração da Telefônica Brasil aprovou o programa de recompra de
ações, válido a partir de hoje (22/2) até 22 de fevereiro de 2023, de até 42.383.420 ações ordinárias das 432.661.200 ações em circulação.
A recompra das ações será efetuada mediante a utilização do saldo da reserva de capital constante das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2021, de R$ 649,4 milhões. O capital social da Companhia é composto atualmente por 1.676.938.271 ações ordinárias, já considerando o cancelamento de ações aprovado por este colegiado.
A operação será realizada por intermédio das corretoras do Bradesco, Itaú, Santander e XP.