Teto de gastos e previdência economizam R$ 900 bilhões com dívida pública

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Brasília – O teto de gastos e a nova previdência geraram uma economia de R$ 900,0 bilhões com a dívida pública ao longo de 50 meses, segundo nota técnica divulgada pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia.

“A taxa de juros implícita da dívida líquida do governo central caiu de 43,4% ao ano, no começo de 2016, para 8,9% ao ano, em dezembro de 2020, e que boa parte dessa redução dos juros no Brasil, observada nos últimos anos, foi resultado direto das emendas constitucionais do teto dos gastos [Emenda Constitucional nº 95/2016] e da reforma da Previdência”.

Segundo documento, a economia de R$ 900 bilhões, obtida ao longo de 50 meses – de novembro de 2016 a dezembro de 2020 – equivale aproximadamente a 12,16% do Produto Interno Bruto (PIB) anual brasileiro e, também, a 28,12 vezes a despesa anual com o programa Bolsa Família.

De acordo com a Secretaria, “tal economia fiscal seria capaz de financiar quase sete programas da magnitude do Bolsa Família ao longo do período de 50 meses e, ainda, para pagar um Auxílio Emergencial de R$ 600 mensais, por 50 meses, para 30,1 milhões de brasileiros”.