TIM BRASIL: Lucro líquido cresce 11,2% no terceiro trimestre de 2024, para R$ 805 milhões

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São Paulo, 5 de novembro de 2024 – A Tim Brasil divulgou na noite de ontem (4) o balanço do terceiro trimestre de 2024 (3T24), com lucro líquido normalizado de R$ 805 milhões, alta de 11,2% na comparação com o mesmo período do ano passado (3T23). 3T23. De janeiro a setembro, o lucro líquido normalizado foi de R$ 2,106 bilhões, alta de 17,1% em comparação ao mesmo período de 2023.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) normalizado foi de R$ 3,236 bilhões, alta de 7,5% em relação ao 3T23, resultado da combinação do desempenho positivo da Receita de Serviços e de um contínuo controle de custos. De janeiro a setembro, o Ebitda normalizado foi de R$ 9,279 bilhões, alta de 8,7% em comparação ao mesmo período de 2023.

A margem Ebitda normalizada atingiu 50,4%, alta de 0,7 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 3T23. De janeiro a setembro, a margem Ebitda normalizada foi de 49,3%, alta de 0,8% p.p. em comparação ao mesmo período de 2023.

A receita líquida normalizada somou R$ 6,419 bilhões, alta de 6% na comparação com o 3T23. De janeiro a setembro, a receita líquida normalizada foi de R$ 18,817 bilhões, alta de 6,9% em comparação ao mesmo período de 2023.

A receita de Serviço Móvel (RSM) normalizada totalizou R$ 5,898 bilhões no 3T24, o que representam uma expansão de 6,3% em relação ao 3T23, beneficiada, principalmente, pelo desempenho positivo do Pós-pago que reflete uma gestão mais inteligente da base de clientes, em meio a uma dinâmica de reajuste de preços anual menos acentuada em 2024 versus 2023.

O EBIT Normalizado teve crescimento de 16,3% A/A no 3T24, levando a uma margem de 22,3% e refletindo a sólida evolução do EBITDA o período. Nos 9M24, o EBIT Normalizado avançou 26,3% A/A, com uma margem de 20,8%.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 459 milhões, uma piora de R$ 53 milhões em relação ao 3T23. Esse resultado pode ser explicado por efeitos que beneficiaram o resultado do 3T23: impacto negativo no comparativo anual da linha de juros sobre arrendamentos, devido a uma redução mais significativa no 3T23 em razão da renegociação de contratos de leasing no período, em linha com o processo de descomissionamento de sites; menor atualização monetária sobre contingências contribuindo para performance da linha de outros no itens não caixa e efeito negativo do item não caixa de marcação a mercado do C6, por causa do reconhecimento no 3T23 do atingimento de nova tranche contratual do bônus de subscrição no banco.

A Dívida Total (pós-hedge) somou R$ 16,285 bilhões ao final de setembro de 2024, o que representa uma redução de R$ 1,976 bilhão frente ao 3T23. Essa queda reflete, principalmente, a liquidação de parte da dívida financeira de curto prazo; e, em menor proporção a redução do leasing total, beneficiado pelo descomissionamento de sites.

No 3T24, a TIM atingiu 62,1 milhões de usuários móveis, o que representou em adições líquidas um incremento de 895 mil clientes nos últimos 12 meses e 163 mil no trimestre. Esse resultado foi impulsionado pelo Pós-pago que registrou crescimento de 9,2% A/A, totalizando 29,7 milhões de clientes, um aumento de mais de 2,5 milhões de clientes nos últimos 12 meses e 709 mil no terceiro trimestre de 2024. Desses, 23,9 milhões são de clientes Pós-pago Humano (+7,6% A/A). Já o Pré-pago totalizou 32,5 milhões de clientes, uma queda de 4,7% A/A, impactada pela migração de clientes de Pré-pago para Póspago.

A base de clientes da TIM Ultrafibra somou 793 mil conexões no 3T24, permanecendo praticamente estável no comparativo anual (+0,3% A/A). O resultado reflete o posicionamento da Companhia de ter maior seletividade em sua na expansão geográfica. Ainda assim, a base FTTH, principal parcela da banda larga, somou 744 mil clientes no 3T24, um avanço de 7,5% A/A.

DIVIDENDOS E PROJEÇÕES

A companhia estima que irá remunerar seus acionistas em aproximadamente R$ 3,5 bilhões com referência ao ano de 2024. Este valor considera os R$ 800 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JSCP) que já foram anunciados e cerca de R$ 2,7 bilhões em uma combinação de JSCP e Dividendos a serem aprovados.

A empresa também confirmou suas projeções para 2024 e até 2026, com previsão de receita de serviços entre 5% e 7% e expansão do Ebitda de 7% a 9% este ano, e receita de serviços e expansão do Ebitda entre 5% e 6%, e 6% e 8%, respectivamente.