São Paulo – O BTG Pactual divulgou cautelosa análise sobre as baixas da TIM e uma prévia do 4T22. Para os analistas do banco, o mercado espera resultados opacos para o trimestre, diante da baixa das ações da TIM nos primeiros dias de 2023 -papéis caíram 6,2%, ao mesmo tempo que o Ibovespa tinha uma importante desempenho, registrando alta de de 1,1% e seu principal par, Vivo, alta de 2,2%.
Os analistas do BTG também acreditam que os resultados da empresa sejam apenas “decentes” no 4T22 e até em 2023, mas que este é um efeito temporário, causado pela aquisição dos ativos móveis da Oi. “Uma vez que os impactos do negócio estejam totalmente incorporados, esperamos que os ganhos retornem a níveis mais normalizados em 2024.” A recomendação do BTG é de compra e o preço-alvo de R$ 18.
“Resultados decentes, mas lucro líquido pressionado para baixo como esperado.” Os analistas esperam ainda, receita de serviços 22,1% maior quando comparada ao mesmo período do ano passado. “Com receita de serviço móvel (MSR) crescendo 23,1% ao ano, além de receita fixa aumentando no mesmo ritmo do último trimestre e 8% ao ano.”
Ainda segundo os analistas, o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado deve bater os R$ 2,9 bilhões, com margem de 49,8% na base anual e capex deve ser de R$ 1,5 bilhão – R$ 4,8 bilhões no ano, em linha com o guidance. “Lucro líquido deve entrar em R$ 471 milhões, estável no trimestre e queda de 39% ao ano – já esperado- , levando a TIM a encerrar o ano com lucro líquido de R$ 1,68 bilhão”, estima o BTG.
