São Paulo, 8 de janeiro de 2024 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, durante discurso no ato da Democracia Inabalada, no Congresso, que todos que que “financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos”. Na avaliação do presidente, um possível perdão soaria como impunidade e salvo conduto para outros “atos terroristas”.
Para o presidente, a data de hoje, que celebra um ano do fracasso da tentativa do golpe do 8 de janeiro, é um “dia especial para quem gosta, ama e pratica a democracia”. O presidente saudou todos os brasileiros que disseram um “eloquente não ao fascismo”.
Na avaliação do presidente, a democracia é um exercício para se fazer todo o dia. “Estamos celebrando a vitória da democracia sobre o autoritarismo”, reforçou Lula. “Se o golpe fosse bem sucedido, a vontade do povo brasileiro, refletida nas urnas, teria sido roubada. Estaríamos mergulhados em um caos econômico e social. Nosso país estaria isolado do mundo e a Amazônia reduzida a cinzas”, acrescentou o presidente.
Lula disse ainda que o país tem o dever de aperfeiçoar a democracia “todo santo dia”. Para o presidente, o Brasil é um país capaz de se unir para construir um futuro mais justo e menos desigual. “Não há democracia sem liberdade, mas que ninguém confunda liberdade com permissão para atentar contra a democracia”, frisou o presidente.
Segundo Lula, “mentiras, desinformação e discurso de ódio foram os combustíveis para o que aconteceu em 8 de janeiro do ano passado”. O presidente aproveitou a oportunidade para defender firmeza na regularização das redes sociais.
Ao defender a busca da democracia plena, Lula citou o PT e o seu histórico em eleições. “Ninguém perdeu ou ganhou tantas eleições para presidente neste país quanto eu. Ganhei e perdi com voto eletrônico. Somente a democracia pode permitir que um metalúrgico chegue à Presidência da República. Viva a democracia e democracia sempre”, encerrou Lula.
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