São Paulo – O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que sua administração vai cooperar com a transição do presidente eleito Joe Biden, mesmo sem reconhecer formalmente a derrota para o rival democrata nas eleições do dia 3 de novembro.
Em mensagens no Twitter, Trump agradeceu a dedicação da chefe da Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês), Emily Murphy, que atrasou a transição formalmente por semanas, e disse que a cooperação com os democratas não significa que ele desistiu de seus esforços legais para contestar o resultado das eleições.
“Nosso caso continua formalmente, vamos manter a boa luta, e acredito que vamos vencer! No entanto, no melhor interesse do nosso país, estou recomendando que Emily e sua equipe façam o que for necessário em relação aos protocolos iniciais, e disse à minha equipe para fazer o mesmo”, afirmou Trump.
“O que a GSA ter permissão para trabalhar preliminarmente com os democratas tem a ver com continuar a perseguir nossos vários casos sobre o que será considerada a eleição mais corrupta da história política norte-americana? Estamos avançando a toda velocidade. Nunca vou ceder a cédulas falsas”, afirmou o presidente.
A mensagem foi marcada pelo Twitter como tendo conteúdo duvidoso. “Esta alegação sobre fraude eleitoral é contestada”, diz a marcação. Apesar das alegações do presidente norte-americano, não há evidências de fraudes no processo eleitoral do país.
Em uma carta enviada ontem à Biden, Murphy disse que sua agência iria fornecer os recursos e serviços necessário para a transição de poder. Ela justificou a demora em permitir os acessos “devido a acontecimentos recentes envolvendo desafios jurídicos e certificações de resultados eleitorais”.
Ontem, autoridades eleitorais de Michigan certificaram os resultados da eleição, dando democrata Joe Biden os 16 votos do estado no Colégio Eleitoral, enquanto as opções legais de Trump se estreitam e vários republicanos expressam frustração com sua recusa em reconhecer a derrota.
