Trump critica a Suprema Corte após decisão sobre seus dados financeiros

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São Paulo – O presidente norte-americano, Donald Trump, mostrou todo o seu descontentamento com a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de rejeitar seu pedido para impedir um promotor de Nova York de impor uma intimação para a liberação de seus registros financeiros.

Em uma série de mensagens no Twitter, Trump acusou a gestão de Barack Obama e do vice Joe Biden, seu provável rival nas eleições de novembro deste ano, de corrupção; criticou a oposição democrata e disse que a justiça norte-americana erra.

“Temos uma administração anterior totalmente corrompida, incluindo um presidente e um vice-presidente que espionaram minha campanha e nada acontece com eles. Esse crime estava ocorrendo mesmo antes da minha eleição, todo mundo sabe disso, e ainda assim todos estão paralisados pelo medo”, disse Trump na primeira de uma sequência de posts.

Depois continuou: “Nenhuma resposta do Judiciário do Senado republicano, nenhuma justiça, nenhum FBI, nada. Um show de horror dos relatórios da Comey & McCabe, culpados como o inferno e nada acontece. Peguem Obama e Biden, nada. Uma caçada a Muller de US$ 45 milhões em três anos falhou”.

“Ganharam todas contra o governo federal e os democratas enviaram tudo para uma Nova York politicamente corrupta, que está desmoronando com a saída de todos, para fazer uma segunda, terceira e quarta tentativas”, disse Trump.

“Agora, o Supremo Tribunal decide com atraso que eles nunca teriam feito com outro presidente. Trata-se de erro processual. Pegamos o outro lado espionando a minha campanha, o maior crime e escândalo político na história dos Estados Unidos e nada acontece. Mas, apesar disso, fiz mais do que qualquer presidente nos primeiros 3 anos e meio”, completou.

A decisão de hoje da Suprema Corte é mista, envolvendo dois casos: Nova York e o Congresso. No caso de Nova York, o tribunal rejeitou a alegação abrangente de Trump de que, como presidente, ele goza de imunidade absoluta de divulgar informações requisitadas pelos promotores.

No caso do Congresso, a corte disse que os tribunais inferiores foram rápidos demais ao lado de três comitês da Câmara dos Deputados na busca de registros das contas e da situação bancária do presidente norte-americano.