São Paulo – A decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determinou que 90% dos funcionários da Petrobras vinculados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) mantenham-se no desempenho normal das suas funções, foi estendida, ontem, para as bases do Sindipetro-RJ e Sindipetro-Litoral Paulista.
A greve, que teve início no dia 1 de fevereiro, entra hoje no sexto dia de paralisação em 50 unidades da Petrobras, dividida em 12 Estados, nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. A paralisação não afeta o fornecimento dos combustíveis.
Em nota, a estatal afirmou que está tomando todas as medidas operacionais e jurídicas necessárias para garantia das condições normais de operação. Segundo a companhia, caso haja falta de algum funcionário por motivo de greve haverá desconto dos dias não trabalhados.
No dia 29 de janeiro, a FUP informou que os trabalhadores do sistema Petrobras aprovaram um indicativo de greve por tempo indeterminado, contra as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen) e o descumprimento do acordo coletivo de trabalho.
De acordo com o sindicato, a greve já supera os 17 mil trabalhadores em 17 unidades da Petrobras.
A petrolífera, por sua vez, ressaltou que segue aberta para dialogar com as entidades, nos termos e prazos acordados no TST durante a negociação do acordo vigente.