Nesta terça-feira, as autoridades ucranianas anunciaram que as forças armadas atingiram um grande navio de guerra russo na península da Crimeia, usando mísseis de cruzeiro, e pelo menos uma pessoa morreu no ataque.
Segundo as autoridades, tal investida pode impedir tentativas da Rússia de tomar mais território da Ucrânia no Mar Negro. O Ministério da Defesa russo reconheceu os ataques e, segundo a agência de notícias Interfax, disse que a Ucrânia usou mísseis lançados do ar para atacar o porto de Feodosia, na Crimeia, e que o grande navio de desembarque Novocherkassk foi danificado.
Do lado ucraniano, o porta-voz da Força Aérea, Yuriy Ihnat, afirmou que seria difícil para o navio destruído voltar a funcionar. “Podemos ver quão poderosa foi a explosão, como foi a detonação. Depois disso, é muito difícil para um navio sobreviver, porque isto não era um foguete, isto é a detonação de munições”, disse ele à Rádio Europa Livre.
Mais cedo, a Rússia havia afirmado que poderia tomar mais território da Ucrânia, como o porto de Odessa, no mar Negro, além das já ocupadas regiões de Lugansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson.
Os ataques anteriores das forças ucranianas tiveram como alvo navios em docas secas, navios de guerra atracados no principal porto de Sebastopol, campos de aviação, o principal edifício do quartel-general da Frota do Mar Negro e a ponte que liga o sul da Rússia à Crimeia.