Por Cristiana Euclydes
São Paulo – A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), aprovou um pacote de ajuda financeira de 3,2 bilhões de euros a sete países do bloco, para apoiar pesquisa e inovação em baterias elétricas.
Segundo a UE, em comunicado, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Polônia e Suécia vão participar do projeto, que que deve receber outros 5 bilhões de euros em investimentos privados. A conclusão do projeto geral está prevista para 2031, com prazos diferentes para cada subprojeto, segundo a UE.
“A produção de baterias na Europa é de interesse estratégico para nossa economia e sociedade, devido ao seu potencial em termos de mobilidade e energia limpas, criação de empregos, sustentabilidade e competitividade”, disse a chefe da UE para concorrência, Margrethe Vestager.
Segundo ela, o projeto é ambicioso e inovador, e pode ter efeitos positivos em outros setores e regiões europeias. O projeto envolverá 17 participantes diretos, em sua maioria da indústria, que cooperarão com mais de 70 parceiros externos, como empresas e institutos de pesquisa em toda a Europa.
O pacote aprovado faz parte da Aliança Europeia de Baterias, laçada pela UE em 2007, e “apoia o desenvolvimento de tecnologias altamente inovadoras e sustentáveis para baterias de íon de lítio (eletrólito líquido e estado sólido) que duram mais, têm tempos de carregamento mais curtos, são mais seguras e mais ecológicas do que as disponíveis atualmente”.
Além disso, o projeto visa a melhorar a sustentabilidade ambiental na cadeia de valor das baterias, reduzindo a pegada de gás carbônico e os resíduos gerados, além de realizar reciclagem, “em conformidade com os princípios da economia circular”.