São Paulo – A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) afirmou que não há a necessidade urgente de aplicar doses de reforço de vacinas contra covd-19 na União Europeia (UE), e apelou pela aceleração na vacinação do público em geral.
“Com base nas evidências atuais, não há necessidade urgente de administração de doses de reforço de vacinas a indivíduos totalmente vacinados na população em geral”, diz EMA, em comunicado, citando um relatório técnico do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças.
“O relatório também observa que doses adicionais já devem ser consideradas para pessoas com sistema imunológico gravemente enfraquecido como parte de sua vacinação primária”, de acordo com o regular de saúde europeu.
Segundo a nota, as vacinas aplicadas na UE são eficazes contra o novo coronavírus, e os dados mostram que ainda há um número considerável de adultos europeus não vacinados. A UE alcançou esta semana a meta de vacinar 70% da população adulta.
“As evidências sobre a eficácia da vacina e a duração da proteção mostram que todas as vacinas autorizadas na UE e no Espaço Econômico Europeu (EEE) são atualmente altamente protetoras contra hospitalização, doença grave e morte relacionadas à covid-19, enquanto cerca de um em cada três adultos na UE/EEE com mais de 18 anos ainda não está totalmente vacinado”, diz a nota.
“Nesta situação, a prioridade agora deve ser vacinar todos os indivíduos elegíveis que ainda não completaram o esquema de vacinação recomendado”, além da aplicação de medidas como distanciamento físico e uso de máscaras quando necessário.
Por fim, a EMA disse que pode ser considerada a possibilidade de fornecer uma dose adicional, como medida de precaução, para idosos frágeis, em particular aqueles que vivem em ambientes fechados, como residentes em instituições de longa permanência.
Os Estados Unidos aplicarão doses de reforço a partir de 20 de setembro para a população em geral. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, serão aplicadas doses extra de vacinas contra a covid-19 na população a partir de 15 de setembro.
