São Paulo – Os secretários especiais de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram exoneração ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ontem.
Em nota, o ministério disse que “ambos reiteram seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro Paulo Guedes e ao Ministério da Economia na execução de políticas públicas tão relevantes ao país.”
A saída dos dois secretários é o episódio mais recente de desmonte da equipe originalmente desenhada pelo ministro. Antes deles, também deixaram os postos Joaquim Levy, que comandava o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e Marcos Cintra, que era secretário da Receita Federal. Estes dois saíram por pressão do presidente Jair Bolsonaro.
A fila de demissionários da equipe econômica inclui também o ex-secretário do Tesouro, Mansueto Almeida – que vinha manifestando intenção de deixar o posto pelo menos desde o fim do ano passado -, o diretor de Programas da Secretaria Especial de Fazenda, Caio Megale e o presidente do Banco do Brasil Rubem Novaes – que pediu para sair fazendo críticas à classe política, mas depois mudou o discurso e disse ser necessária uma liderança mais jovem para a instituição financeira.