Por Leandro Tavares
São Paulo – O número de novas unidades residenciais vendidas em outubro, em São Paulo, foi de 3,467 mil unidades, alta de 23,2% na comparação anual, mas uma queda de 14,5% na comparação com setembro deste ano, conforme apurado pela Pesquisa do Mercado Imobiliário do Secovi-SP.
No quesito lançamentos, o mês de outubro registrou 4,435 mil unidades lançadas, 16,3% abaixo na comparação com o mesmo mês do ano passado, e alta de 10,2% ante setembro deste ano, de acordo com os dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).
No acumulado do ano, 33,956 mil unidades foram vendidas e 36,474 mil unidades foram lançadas.
Em relação à oferta, a cidade de São Paulo teve 26,240 mil unidades em outubro para venda, alta de 43,4% na comparação anual e de 2,6% quando visto em setembro. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses, de novembro de 2016 a outubro de 2019.
Segundo a entidade, apesar do bom momento para o mercado imobiliário em termos de geração de renda, criação de novos postos de trabalho, oferta de moradia, recolhimento de impostos, dentre outros benefícios socioeconômicos, o setor ainda tem inúmeros desafios.
“A viabilização de novas moradias na cidade de São Paulo ainda esbarra em problemas oriundos da demora na calibragem da Lei de Zoneamento. Nossa expectativa é que isso aconteça logo no início de 2020, com a entrada do Projeto de Lei do Executivo na Câmara dos Vereadores, para aprovação”, diz o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas.