Usinas eólicas dominam expansão da oferta de energia elétrica em julho

600

São Paulo, SP – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que foram acrescidos 525,5 megawatts (MW) à capacidade instalada de energia do país em julho. Desse total, 421,2 MW vieram de 18 novas usinas eólicas, sete delas apenas no Rio Grande do Norte. Também começaram a operar no período duas unidades solares fotovoltaicas (93,6 MW), duas termelétricas (10,0 MW) e duas pequenas centrais hidrelétricas (0,7 MW).

Para o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, a ampliação da matriz elétrica brasileira em julho reflete o bom momento da geração de energia no país, em especial aquela decorrente de fontes renováveis. “O resultado de julho dá continuidade à expansão acelerada que estamos verificando em 2023. Estamos em um bom caminho rumo aos 10,3 gigawatts previstos pela equipe de fiscalização da Agência para este ano”, avaliou o diretor-geral.

A matriz elétrica brasileira alcançou este ano, até o final de julho, uma ampliação de 5.673,9 MW. A Aneel registrou a entrada em operação comercial de 176 usinas, sendo 79 eólicas (2.713,8 MW), 61 solares fotovoltaicas (2.295,1 MW), 25 termelétricas (531,4 MW), oito pequenas centrais hidrelétricas (122,2 MW) e três centrais geradoras hidrelétricas (11,4 MW). Plantas solares e eólicas representam, juntas, 88,3% da capacidade instalada no ano.

As usinas com operação iniciada este ano estão localizadas em 18 estados de todas as regiões brasileiras. Em ordem decrescente, apresentam maiores resultados até o momento os estados da Bahia (1.684,7 MW), Minas Gerais (1315,7 MW), Rio Grande do Norte (1160,3 MW) e Piauí (460,9 MW). No recorte apenas para o mês de julho, o Rio Grande do Norte obteve o maior salto, de 421,2 MW. A Paraíba obteve a segunda maior expansão, com 104,5 MW instalados em três unidades eólicas.

CAPACIDADE INSTALADA

O Brasil somou 194.387,49 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel (SIGA), atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 83,69% das usinas são consideradas renováveis.