Vale confirma descaracterização de Dique 1A em Itabira (MG)

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São Paulo, SP – A Vale informou que concluiu a descaracterização do Dique 1A do Sistema Conceição, localizado em Itabira (MG). Esta é a décima sexta estrutura a montante eliminada pela Vale, que completa, portanto, 53% do Programa de Descaracterização de Barragens a Montante1.

Segundo o comunicado, as obras de descaracterização foram encerradas antes do prazo previsto inicialmente, em dezembro de 2024. A partir de agora, a descaracterização passará pelo processo de avaliação e validação dos órgãos competentes, conforme legislação aplicável. As ações previstas no plano de recuperação ambiental da área estão em andamento.

Programa de Descaracterização de Barragens a Montante

Desde 2019, a Vale tem avançado de forma consistente em seu compromisso de eliminar todas as suas barragens com alteamento a montante no Brasil. Para a execução do programa, a Vale já investiu mais de R$ 9 bilhões de reais. As estruturas estão inativas e sob monitoramento permanente, 24 horas por dia, pelos Centros de Monitoramento Geotécnico da companhia.

As soluções aplicadas são compatíveis com as características únicas de cada estrutura e
priorizam a segurança das pessoas e do meio ambiente. As ações são avaliadas e acompanhadas continuamente por auditorias independentes e pelas autoridades públicas competentes.

MARIANA

Em 5 de novembro de 2016 a barragem da mineradora Samarco rompeu e liberou 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos em Mariana (MG). A lama que se espalhou no ambiente deixou 19 mortos, destruiu comunidades inteiras e impactou dezenas de municípios ao longo da bacia do Rio Doce, até a foz no Espírito Santo.

BRUMADINHO

Em 25 de janeiro de 2019, ocorreu o rompimento da Barragem I (B-I), acarretando, em sequência, o rompimento das barragens B-IV e B-IV-A da mina Córrego do Feijão, de propriedade da Vale, do Complexo Paraopeba II, localizada em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). O desastre provocou a morte de 272 pessoas.

Além das perdas humanas, o desastre também causou impactos e prejuízos ambientais e
socioeconômicos. A vegetação, a fauna e outros rios foram atingidos ao longo de centenas de quilômetros, atravessando o território de mais de 20 municípios e causando um dos maiores desastres socioambientais da história do país.