São Paulo, SP – A Vale informou ontem (7), em reunião virtual com analistas de mercado, atualizações sobre o negócio de metais básicos, afirmando que a unidade de Metais Básicos “está bem-posicionada para a transição energética global, com uma ampla base de ativos e recursos, produtos de baixo carbono de alta qualidade e robusto pipeline de projetos para
promover crescimento”.
A mineradora anunciou também que elevou as estimativas de produção de níquel e cobre no médio e longo prazo. A estimativa é de 230 mil toneladas a 245 mil toneladas de níquel no médio prazo, e 300 mil toneladas no longo prazo, e de 390 mil toneladas a 420 mil toneladas de cobre no médio prazo, e 900 mil toneladas no longo prazo.
O custo estimado do níquel é de cerca de US$ 12,3 mil por tonelada em 2022 e US$ 10 mil por tonelada no médio prazo. Já o custo estimado do cobre é de cerca de US$ 4 mil por tonelada em 2022 e US$ 2,3 mil por tonelada no médio prazo.
Por fim, o comunicado disse que as informações representam uma mera estimativa, dados hipotéticos que de forma alguma constituem promessa de desempenho por parte da Vale e/ou de seus administradores. As projeções apresentadas envolvem fatores de mercado alheios ao controle da Vale e, dessa forma, podem sofrer novas alterações.
Segundo a Genial Investimentos, dentre os motivos da expansão, estão as entradas de projetos aliados a um pipeline robusto de investimentos, melhoramentos tecnológicos, bem como melhores condições minerárias nas regiões de atuação. Isso também é incentivado por um
contexto de preços mais elevados, permitindo maiores rentabilidades dentro do mix de produtos da Vale.
“Os metais básicos (como níquel e cobre) representaram cerca de 17% da receita total
da companhia e 11% do ebitda no segundo trimestre de 2022. A expectativa é que esses números sejam cada vez mais relevantes para a companhia, que vem dando atenção especial a esses materiais”, explicou a Genial.