Venda de químicos da Braskem cresce 2% no segundo trimestre de 2022

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São Paulo, SP – A Braskem divulgou hoje o relatório de produção e vendas do segundo trimestre de 2022. Os dados são preliminares e não foram revisados pelo auditor
independente da companhia.

O volume de vendas dos principais químicos no mercado brasileiro caiu 11% em relação ao primeiro trimestre de 2022, totalizando 725 mil toneladas, em função da redução de vendas de benzeno e de gasolina, devido a menor disponibilidade de produtos para venda dada a menor taxa de utilização das centrais petroquímicas no período; e de paraxileno, explicada pela parada programada de cliente.

Na comparação com o segundo trimestre de 2021, as vendas aumentaram 2% devido ao maior volume de vendas principalmente de cumeno, devido a ampliação de market share e redução do volume importado para atender demanda de cliente do mercado interno.

As exportações recuaram 5% em relação ao primeiro trimestre de 2022, principalmente devido a menor disponibilidade de produto para a exportação no período. Com relação ao segundo trimestre de 2021, as exportações caíram 39% em função, principalmente, do menor volume exportado de butadieno e benzeno, devido a menor disponibilidade de produtos para exportação, apesar das exportações de gasolina terem aumentado devido as melhores margens no mercado externo no período.

As vendas de PP nos Estados Unidos cresceram 15% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Na comparação com o segundo trimestre de 2021, o aumento foi de 4% em função do consumo de estoque para venda, dada a demanda estável no período.

Na Europa, o volume de vendas de PP reduziu 15% na comparação com o primeiro  trimestre de 2022, e recuou 19% em relação ao segundo trimestre de 2021, em função da menor demanda no período.

O volume de vendas de resinas no mercado brasileiro se manteve em linha com o primeiro trimestre de 2022, sustentada pela manutenção da demanda local, e alcançando 879 mil toneladas.

Em relação ao segundo trimestre de 2021, o aumento de 11% é explicado pelo crescimento do market share, que havia sido menor no segundo trimestre de 2021, principalmente devido a parada geral de manutenção programada na central petroquímica do ABC, São Paulo e ao aumento dos volumes de importação no mesmo período do ano anterior.

As exportações cresceram 7% no segundo trimestre de 2022 em comparação ao primeiro trimestre de 2021, alcançando 230 mil toneladas, em função do aumento no volume de PE exportado, dada a menor disponibilidade de PE nos Estados Unidos para exportação e de melhores condições logísticas para exportação. Em relação ao segundo trimestre de 2021, as exportações aumentaram 29% devido as melhores condições logísticas para exportação.

O volume de vendas de PE Verde cresceu 12% em relação ao primeiro trimestre de 2022, impulsionado pela melhora do cenário logístico. Na comparação com o segundo trimestre de 20212, as vendas de PE Verde subiram 14%, em função da maior disponibilidade de produto, frente à parada não programada de manutenção ocorrida no primeiro trimestre de 2021.

Produção

A taxa média de utilização das centrais petroquímicas apresentou queda de 12% em relação ao primeiro trimestre de 2022, e recuou de 2% em comparação ao segundo trimestre de 2021, em função da parada programada de manutenção na central petroquímica do Rio Grande do Sul, com duração de 47 dias; da parada programada de manutenção na planta de PVC Alagoas com duração de 37 dias, impactando na taxa de utilização da central petroquímica da Bahia; e da indisponibilidade de matéria-prima nas centrais petroquímicas do Rio de Janeiro e ABC, São Paulo, devido ao menor fornecimento e paradas programadas de manutenção de fornecedor nacional, respectivamente.

A taxa média de utilização de eteno verde cresceu 10% em comparação ao primeiro trimestre de 2022, em função da retomada pós parada programada de manutenção, ocorrida em janeiro de 2022. Com relação ao segundo trimestre de 2021, a taxa de utilização apresentou queda de 8%, devido a problemas com o fornecimento de etanol e paradas programadas e não programadas nas unidades de polímeros do Rio Grande do Sul.

A taxa média de utilização das plantas de PP nos Estados Unidos caiu 7% em relação ao primeiro trimestre de 2022, e uma queda de 17% na comparação com o segundo trimestre de 2021, em função da realização de paradas programadas de manutenção e curtas paradas não programadas nas plantas de PP no período.

Na Europa, a taxa de utilização caiu 10% em comparação ao primeiro trimestre de 2022, e  recuou 17% em relação ao segundo trimestre de 2021, em função da menor disponibilidade de matéria-prima devido aos problemas operacionais de fornecedor local e da menor demanda no período.