Vendas no varejo avançam 0,1% em maio; previsão era +0,95%

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São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, avançaram 0,1% em maio em relação a abril, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio sensivelmente abaixo da previsão de alta de 0,95%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Na comparação com maio de 2021, as vendas no varejo recuaram 0,2%, também abaixo da mediana das estimavas de 2,45% coletadas pelo Termômetro CMA. Com isso, as vendas do varejo acumulam queda de 0,4% em 12 meses até maio ante +0,8% registrado em abril, já o crescimento acumulado em 2022 é de 1,8%.

Em base mensal, seis das oito atividades apresentaram alta na série com ajuste sazonal, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria (5,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,6%), Tecidos, vestuários e calçados (3,5%) e Combustíveis e lubrificantes (2,1%).

Em contrapartida, Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%) e Móveis e eletrodomésticos (-3,0%) foram os destaques negativos.

Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 0,2% entre maio e abril, assim como Material construção teve decréscimo de 1,1%.

Na comparação com um ano antes, cinco das oito atividades do varejo avançaram frente a maio de 2021, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria (25,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,2%), Tecidos, vestuários e calçados (8,3%) e Combustíveis e lubrificantes (7,1%).

Já Móveis e eletrodomésticos (-12,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,1%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%) apresentaram queda na comparação interanual.

Ainda na comparação com maio de 2022, no comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motos, partes e peças subiu 0,8%, enquanto Material de Construção registrou decréscimo de 7,7%.