São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, cresceram 1,1% em setembro em relação a agosto, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio sensivelmente acima da previsão de alta de 0,2%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Na comparação com setembro de 2021, as vendas no varejo subiram 3,2%, consideravelmente acima da mediana das estimavas de +1,2% coletadas pelo Termômetro CMA. Com isso, as vendas do varejo acumulam queda de 0,7% em 12 meses até setembro ante -1,4% registrado em agosto, já o crescimento acumulado em 2022 é de 0,8%.
Em base mensal, seis das oito atividades apresentaram alta na série com ajuste sazonal, com destaque para Livros, jornais, revistas e papelaria (2,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,3%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%).
Já Móveis e eletrodomésticos e Outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram retração de 0,1% e 1,0%, respectivamente.
Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, Veículos, motos, partes e peças registrou não houve variação significativa entre setembro e agosto. O mesmo ocorreu com Material construção.
Na comparação com um ano antes, cinco das oito atividades do varejo apresentaram crescimento frente a setembro de 2021: Combustíveis e lubrificantes (34,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (31,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%).
Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,0%), Móveis e eletrodomésticos (-5,9%) e Tecidos, vestuário e calçados (-9,5%) foram os destaques negativos.
Ainda na comparação com setembro de 2021, no comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motos, partes e peças caiu 1,2%, enquanto Material de Construção registrou decréscimo de 7,9%.