São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, cresceram 0,9% em abril ante março, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da previsão de 1,40%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Na comparação com abril de 2023, as vendas no varejo subiram 2,2%, também abaixo da mediana das estimavas de 2,90% coletadas pelo Termômetro CMA.
Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 2,2% em relação a abril de 2023, 11 taxa consecutiva no campo positivo. O acumulado no ano chegou a 4,9% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 2,7%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 1,0% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou -0,1%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 4,9%, acumulando no ano alta de 4,7% ante o mesmo período de 2023 e de 3,3% em 12 meses.
Em abril, o comércio varejista brasileiro cresceu 0,9% na comparação com o mês anterior, após a variação positiva registrada em março (0,3%). O setor registrou taxas positivas em todos os meses deste ano e, com esse resultado, o maior nível da série histórica, que se encontrava em março de 2024, foi deslocado para abril. Assim, o varejo cresceu 4,0% no segundo bimestre, o 10º consecutivo com resultados positivos, na comparação com o mesmo bimestre do ano anterior. No primeiro bimestre deste ano, o crescimento havia sido de 6,0%.
Em abril de 2024, na série com ajuste sazonal, houve taxas positivas em cinco das oito atividades: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%), Móveis e eletrodomésticos (2,4%), Combustíveis e lubrificantes (2,2%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%).
Por outro lado, houve resultados negativos em dois setores em relação a março: Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (-0,7%). Já atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentou estabilidade (0,0%) nessa comparação.
No comércio varejista ampliado, tanto a atividade de Veículos, motos, partes e peças (1,6%) quanto a de Material de Construção (1,9%) tiveram resultados positivos.
Seis atividades do varejo avançam na comparação com abril de 2023
Em relação a abril de 2023, seis dos oito setores investigados avançaram: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (18,9%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (16,1%), Móveis e eletrodomésticos (8,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (2,4%) e Combustíveis e lubrificantes (1,8%).
Os outros dois recuaram na mesma comparação: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,3%) e Tecidos, vestuário e calçados (-1,5%).
No comércio varejista ampliado, enquanto Veículos e motos, partes e peças e Material de construção cresceram quando comparados a abril do ano passado (taxas de 28,8% e 16,3%, respectivamente), a atividade de Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou queda de 13,0%.