Vendas no varejo crescem 1,2% em maio ante abril; previsão era de +0,20%

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São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, cresceram 1,2% em maio ante abril, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da previsão de 0,20%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Na comparação com maio de 2023, as vendas no varejo subiram 8,1%, sensivelmente acima da mediana das estimavas de 4,30% coletadas pelo Termômetro CMA.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou 0,1%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 5,0%, acumulando no ano alta de 4,8% ante o mesmo período de 2023 e de 3,7% em 12 meses.

Em maio, o comércio varejista brasileiro cresceu 1,2% na comparação com o mês anterior, após o crescimento registrado em abril (0,9%). O setor registrou taxas positivas em todos os meses deste ano e, com esse resultado, o maior nível da série histórica, que se encontrava em abril de 2024, foi deslocado para maio.

Ainda na série com ajuste sazonal, houve taxas positivas em cinco das oito atividades: Tecidos, vestuário e calçados (2,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,2%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).

Por outro lado, as outras três atividades ficaram no campo negativo: Móveis e eletrodomésticos (-1,2%), Combustíveis e lubrificantes (-2,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,5%). No comércio varejista ampliado, a atividade de Veículos e motos, partes e peças caiu 2,3%, enquanto a de Material de Construção teve queda de 3,5%.

Em relação a maio de 2023, cinco dos oito setores investigados avançaram: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (13,6%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,5%), Móveis e eletrodomésticos (2,1%) e Tecidos, vestuário e calçados (2,0%).
Os demais ficaram no campo negativo na mesma comparação: Livros, jornais, revistas e papelaria (-8,9%), Combustíveis e lubrificantes (-3,2%) e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,2%).

No comércio varejista ampliado, o setor de Veículos e motos, partes e peças cresceu 10,6%, o de Material de Construção caiu 1,5% e o Atacado de produtos alimentícios, bebida e fumo recuou 8,2%.

Na passagem de abril para maio de 2024, na série com ajuste sazonal, a variação no volume de vendas do comércio varejista foi de 1,2% com resultados positivos em 16 das 27 unidades da federação, com destaque para: Amapá (3,4%), Mato Grosso (3,0%) e Maranhão (2,2%). Por outro lado, com variações negativas, figuram 11 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Roraima (-5,9%), Espírito Santo (-2,6%) e Acre (-1,7%).

Na mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre abril e maio de 2024 foi de 0,8%, com resultados positivos em 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Ceará (5,3%), Amapá (3,0%) e Tocantins (2,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Roraima (-5,5%), Rondônia (-3,2%) e Rio Grande do Sul (-2,8%).

Na comparação com maio de 2023, a variação das vendas no comércio varejista foi de 8,1% com resultados positivos em todas as 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (29,4%), Paraíba (14,9%) e Bahia (12,2%). Já no comércio varejista ampliado, na mesma comparação, houve crescimento de 5,0%, com resultados positivos em 25 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (26,9%), Goiás (19,9%) e Maranhão (17,6%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 2 das 27 Unidades da Federação: Pará (-3,3%), e Mato Grosso (-0,2%).