Vendas no varejo ficam estáveis em março ante fevereiro; previsão era de -0,40%

361

São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, ficaram estáveis em março ante fevereiro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da previsão de -0,40%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Na comparação com março de 2023, as vendas no varejo subiram 5,7%, consideravelmente acima da mediana das estimavas de +5,10% coletadas pelo Termômetro CMA.

No ano, o acumulado é de 5,9%. Já nos últimos 12 meses, resultado é alta de 2,5%.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas na passagem de fevereiro para março de 2024 teve variação de -0,3% após aumento de 1,0% no mês anterior.

A evolução do índice de média móvel trimestral para o varejo ampliado, depois do avanço de 0,7% no trimestre encerrado em fevereiro de 2024, avançou em 1,0% no trimestre encerrado em março de 2024.

Ainda no varejo ampliado, o volume de vendas recuou 1,5% em março de 2024 na comparação com março de 2023, após 9,7% de crescimento em fevereiro de 2024 em relação a fevereiro de 2023.

No acumulado do ano, o setor tem alta de 4,6%, e nos últimos 12 meses, o resultado é crescimento de 2,9%.

Com a estabilidade registrada em março, após a expansão de janeiro e fevereiro, o nível recorde da série do índice de base fixa ajustado sazonalmente se desloca de fevereiro para março de 2024. O terceiro resultado não negativo na série de volume, do mês contra mês anterior, representa uma diferença de patamar de 3,8% em relação a dezembro de 2023, último mês a registrar queda (mínimo local). Com isso, o varejo fecha o primeiro trimestre de 2024 com crescimento de 5,9% em relação ao mesmo período de 2023, sexta alta consecutiva nessa comparação.

Em março de 2024, na série com ajuste sazonal, houve predominância de taxas negativas, atingindo sete das oito atividades pesquisadas: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,7%), Móveis e eletrodomésticos (-2,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), Combustíveis e lubrificantes (-0,6%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e

Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%). Apenas Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%) apresentou alta no mês.
Já, no comércio varejista ampliado, Material de construção registrou -0,4% entre fevereiro e março, enquanto Veículos e motos, partes e peças caiu 1,4% no período.