São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, recuaram 0,1% em agosto em relação a julho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio sensivelmente acima da previsão de queda de 0,6%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Na comparação com agosto de 2021, as vendas no varejo subiram 1,6%, consideravelmente acima da mediana das estimavas de -0,6% coletadas pelo Termômetro CMA. Com isso, as vendas do varejo acumulam queda de 1,4% em 12 meses até agosto ante -1,8% registrado em julho, já o crescimento acumulado em 2022 é de 0,5%.
Em base mensal, cinco das oito atividades apresentaram alta na série com ajuste sazonal, com destaque para Tecidos, vestuários e calçados (13,0%), Livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%), Móveis e eletrodomésticos (1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%).
Já Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria tivera retração de 1,4%, 1,2% e 0,3%, respectivamente.
Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, Veículos, motos, partes e peças registrou variação positiva de 4,8% entre agosto e julho, assim como Material construção teve alta de 0,8%.
Na comparação com um ano antes, cinco das oito atividades do varejo apresentaram crescimento frente a agosto de 2021: Combustíveis e lubrificantes (30,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (19,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,1%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%).
Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,5%), Móveis e eletrodomésticos (-8,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (-5,6%) foram os destaques negativos.
Ainda na comparação com agosto de 2021, no comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motos, partes e peças caiu 4,1%, enquanto Material de Construção registrou decréscimo de 7,1%.
