Vendas no varejo recuam 0,3% em agosto ante julho; previsão era de -0,85%

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Foto: Ksenia Chernaya / Pexels

São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, recuaram 0,3% em agosto ante julho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda foi menos aguda do que a previsão de -0,85%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro Safras.

Na comparação com agosto de 2023, as vendas no varejo subiram 5,1%, acima da mediana das estimavas de +4,0% coletadas pelo Termômetro Safras.

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 5,1% em relação a agosto de 2023, 15 taxa consecutiva no campo positivo. O acumulado no ano chegou a 5,1%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,0%.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 0,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou -0,1%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 3,1%, acumulando no ano alta de 4,5% ante o mesmo período de 2023 e de 3,7% em 12 meses.

Em agosto, o comércio varejista brasileiro caiu 0,3% na comparação com o mês anterior, após o crescimento registrado em julho (0,6%). Em termos setoriais, houve predominância de resultados negativos, com sete das oito atividades mostrando retração: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,9%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,6%),

Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,0%), Móveis e eletrodomésticos (-1,6%), Tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), Combustíveis e lubrificantes (-0,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%). Apenas Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou crescimento de 1,3% entre julho a agosto de 2024.

No âmbito do comércio varejista ampliado, a atividade de Veículos e motos, partes e peças caiu 5,2%, ao passo que o setor de Material de construção teve variação de 0,3%.

Em relação a agosto de 2023, cinco dos oito setores investigados ficaram no campo positivo: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (15,7%), Móveis e eletrodomésticos (6,4%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,1%), Tecidos, vestuário e calçados (5,8%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%).

No campo negativo ficaram Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%), Combustíveis e lubrificantes (-4,6%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,8%).

No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças e Material de construção tiveram alta: 8,3% e 4,5%, respectivamente. Já Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 11,5% em agosto de 2024 na comparação com agosto de 2023.