Vendas no varejo recuam 0,8% em julho; previsão era +0,13%

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São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, recuaram 0,8% em julho em relação a junho, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio sensivelmente abaixo da previsão de alta de 0,13%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Na comparação com julho de 2021, as vendas no varejo recuaram 5,2%, consideravelmente abaixo da mediana das estimavas de -3,58% coletadas pelo Termômetro CMA. Com isso, as vendas do varejo acumulam queda de 1,8% em 12 meses até julho ante -0,9% registrado em junho, já o crescimento acumulado em 2022 é de 0,4%.

Em base mensal, sete das oito atividades apresentaram queda na série com ajuste sazonal, com destaque para Tecidos, vestuários e calçados (-17,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%), Equipamentos e material para escritórios, informática e comunicação (-1,5%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,4%). Em contrapartida, Combustíveis e lubrificantes teve alta de 12,2%.

Em relação ao comércio varejista ampliado, que inclui veículos e material de construção, Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 2,7% entre julho e junho, assim como Material construção teve decréscimo de 2,0%.

Na comparação com um ano antes, cinco das oito atividades do varejo retrocederam frente a julho de 2021, com destaque para Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-28,7%), Tecidos, vestuários e calçados (-16,2%) e Móveis e eletrodomésticos (-14,6%)
Combustíveis e lubrificantes (17,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (11,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,0%) foram os destaques positivos.

Ainda na comparação com julho de 2021, no comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motos, partes e peças caiu 8,5%, enquanto Material de Construção registrou decréscimo de 13,7%.