Vendas no varejo têm resultado melhor que o esperado para março

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São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, recuaram 0,60% em março em relação a fevereiro, após alta de 0,50% no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da previsão, de queda de 3,70%, conforme  mediana calculada pelo Termômetro CMA.

Já na comparação com março de 2020, as vendas no varejo aumentaram 2,40%, também ficando acima da previsão de -3,00%. Com isso, as vendas do varejo restrito acumulam queda de 0,6% no ano e alta de 0,7% em 12 meses até março.

Em relação ao comércio varejista ampliado, que incluem veículos e material de construção, as vendas recuaram 5,3% em março depois terem subido 4,1% em fevereiro em relação a janeiro, ainda segundo o IBGE. Já na comparação com março de 2020, as vendas do varejo ampliado registraram alta de +10,10%. Com isso, o comércio varejista ampliado acumula alta de 1,40% no ano e queda de 1,10% em 12 meses até março.

Em base mensal, sete das oito atividades pesquisadas do comércio restrito registraram queda da atividade, sendo elas tecidos, vestuário e calçados (-41,5%), móveis e eletrodomésticos (-22,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (-19,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,9%), combustíveis e lubrificantes (-5,3%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,5%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%). A única taxa positiva foi registrada pela atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+3,3%).

Considerando o varejo ampliado, as vendas no segmento de material de construção recuaram de 5,6%, enquanto o segmento de veículos, motos, partes e peças desabaram 20,0 na passagem de fevereiro para março.

Já na comparação com um ano antes, quatro das oito atividades registraram movimento positivo no varejo restrito, enquanto no varejo ampliado a atividade ligada aos automóveis avançou 27,6% e o segmento ligado a reformas e construção saltou 33,4%.