São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou certo ceticismo ao comentar o anúncio da Rússia de que iria reduzir sua ofensiva em duas cidades ucranianas.
“Vamos ver. Não prevejo nada até ver quais são as ações deles [russos]. Veremos se eles seguem adiante com o que estão sugerindo”, disse Biden a repórteres na Casa Branca ao lado do primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong. “Vamos ver o que eles têm a oferecer”.
Nesse cenário, Biden disse que os Estados unidos e seus aliados continuariam a aplicar as sanções que impuseram à Rússia em retaliação à sua guerra contra a Ucrânia e manteria a ajuda militar em curso para reforçar os militares ucranianos.
Mais cedo, a Rússia disse que diminuirá significativamente suas atividades militares na direção de Kiev e Chernihiv para aumentar a confiança para futuras negociações.
O vice-ministro da Defesa do país disse após as negociações de paz em Istambul que Moscou “diminuiria radicalmente” suas ofensivas militares nas cidades para criar as “condições para manter mais as conversações e alcançar o objetivo final de concordar e assinar um tratado de paz”.
O anúncio está aquém de um cessar-fogo humanitário nacional convocado ontem pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. Mas Vladimir Medinsky, chefe da delegação russa nas negociações de Istambul, disse que uma reunião entre os presidentes ucraniano e russo poderia ser realizada quando um projeto de um tratado de paz estiver pronto e aprovado.