São Paulo – O presidente da Via (antiga Via Varejo), Roberto Fulcherberguer, o fechamento das lojas da empresa em abril e o aumento de despesas como o não pagamento do auxílio do governo na composição do salário dos colaboradores foi determinando para um ebitda menor no segundo trimestre deste ano.
“A gente está vendo depois de que se soltou o resultado que muito está se falando sobre o nosso ebitda. O mês de abril nós passamos quase com a totalidade das lojas fechadas. Então esse ebitda que a gente está vendo nesse mês não é o nosso ebitda recorrente ou fundamentado”, disse.
O executivo também disse que a Via teve despesas diferentes na comparação com o segundo trimestre do ano passado.
“Ele é fruto do que a gente conseguiu fazer uma forte recuperação mesmo com as lojas fechadas. E o que difere ao segundo trimestre do ano passado. Nesse abril não teve o auxilio do governo para ajuda no pagamento da remuneração dos colaboradores. É uma despesa que a gente não teve no ano passado e agora teve sem ter as lojas abertas”, explicou.
A Via reportou um ebitda ajustado, que exclui outras despesas e receitas operacionais, alcançou R$ 485 milhões no segundo trimestre, queda de 12,6% na comparação anual. O ebitda, por sua vez, caiu 26,5% na mesma base de comparação e somou R$ 391 milhões na mesma base de comparação.
Fulcherberguer disse que empresa está crescendo muito mais do que o mercado e que possui algumas vantagens em relação aos principais concorrentes.
Em teleconferência para apresentar os resultados do segundo trimestre deste ano, Roberto disse que a Via possui um marketplace que dá credito ao consumidor e que o setor de logística já realiza entregas em todos os municípios brasileiros.
Por último, ele disse que a Via vai inaugurar 120 lojas até o final do ano.
“Já inauguramos 19 da 120 lojas programadas para esse ano e vamos inaugurar as 120 lojas nesse ano. Para nós a loja não é só mais um ponto de venda, ela funciona como centro de relacionamento com o cliente e hub logístico”, disse.
