Volume de vendas de resinas da Braskem recua 10% no 2° trimestre

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São Paulo, SP – A Braskem divulgou ontem (26) o seu relatório de Produção e Vendas do segundo trimestre, com redução de 11% no volume de vendas de resinas no mercado brasileiro em relação ao primeiro trimestre, em função da menor demanda de PE, PP e PVC, principalmente, dos setores de embalagens, eletrodomésticos e materiais hospitalares. Em relação ao segundo trimestre de 2022, o volume de vendas de resinas recuou 10% devido ao aumento do volume importado de PE, PP e PVC no período.

As exportações reduziram 20% em relação ao primeiro trimestre, e recuaram 26% na comparação anual, refletindo menores oportunidades no mercado internacional dados os estoques elevados na cadeia global como consequência da menor demanda no período.

O volume de vendas de PE Verde recuou 23% e 38%, respectivamente, em relação ao primeiro trimestre de 2023 e ao segundo trimestre de 2022 em função do efeito de recomposição de estoques de PE Verde após a conclusão da parada programada de manutenção para a conclusão do projeto de expansão da capacidade atual de produção de eteno verde.

O volume de vendas dos principais químicos no mercado brasileiro recuou, respectivamente, 13% e 16%, em comparação ao primeiro trimestre de 2023 e ao segundo trimestre de 2022, principalmente, em função do menor volume de vendas de eteno e benzeno dada a menor demanda por derivados desses produtos; e de gasolina devido a menor disponibilidade de produto para venda.

As exportações aumentaram 36% em relação ao primeiro trimestre, e 62% em comparação ao segundo trimestre do ano passado, em função, principalmente, das melhores oportunidades comerciais no mercado internacional.

A taxa média de utilização de eteno verde cresceu 75 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre, mas teve queda de 13 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado, devido ao processo de retomada das operações após conclusão do projeto de expansão de 30% da capacidade atual de produção da unidade de eteno verde no complexo do Rio Grande do Sul.

A taxa média de utilização das plantas de PP manteve-se em linha em relação ao primeiro trimestre e ao segundo trimestre do ano passado, refletindo o menor volume de produção nos Estados Unidos, dada a realização da parada programada de manutenção nas plantas de PP entre os meses de abril e maio, que foi compensado parcialmente pelo maior volume de produção na Europa devido ao maior fornecimento de matéria-prima, em função das paradas não programadas de fornecedores.

A taxa média de utilização das plantas de Pec cresceu, respectivamente, 14 p.p. e 19 p.p., em comparação com o primeiro trimestre e o segundo trimestre de 2022, em função do maior fornecimento de etano pela Pemex, que forneceu na média 36 mil barris de etano por dia, acima do volume contratual; e do maior fornecimento do etano importado, que complementou o fornecimento de matéria-prima com uma média de 21 mil barris por dia através da solução Fast Track.

A taxa média de utilização das centrais petroquímicas recuou 5,5% em relação ao primeiro trimestre na taxa média de utilização das centrais petroquímicas. Segundo a companhia, o resultado reflexo da adequação da produção frente a menor demanda no período; e de curtas paradas não programadas e da restrição no fornecimento de matéria-prima na central petroquímica do Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

Em relação ao segundo trimestre de 2022, a taxa média de utilização reduziu 2 pontos percentuais devido a adequação da produção frente aos menores spreads no mercado internacional em função da menor demanda global.