São Paulo, SP – A Weg divulgou hoje o balanço do segundo trimestre de 2022. O lucro líquido foi de R$ 912,9 milhões, queda de 19,5% em relação ao segundo trimestre de
2021 e recuo de 3,3% em relação ao primeiro trimestre de 2022. A margem líquida atingiu 12,7%, queda de 7% em comparação ao segundo trimestre de 2021, e recuo de 1,1% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
Segundo o comunicado, o lucro líquido também foi positivamente impactado no segundo trimestre de 2021 pelo reconhecimento dos créditos tributários referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS. Desconsiderando estes efeitos não recorrentes, o lucro líquido teria apresentado crescimento de 6,6% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, com uma margem líquida menor de 2,2%.
O Ebitda atingiu R$ 1,25 bilhão, queda de 9,8% em comparação ao segundo trimestre de 2021, e aumento de 1,9% em relação ao primeiro trimestre de 2022. A margem Ebitda foi de 17,5%, recuou de 6,7% em comparação ao segundo trimestre de 2021, e queda de 0,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2022. Ajustado pelos créditos tributários não recorrentes do segundo trimestre de 2021, o Ebitda apresentou crescimento de 14,5% em relação ao segundo trimestre de 2021.
A Receita Operacional Líquida (ROL) foi de R$ 7,1 bilhões no segundo trimestre de 2022, uma alta de 25% em comparação ao segundo trimestre de 2021, e um avanço de5,2% em comparação ao primeiro trimestre de 2022. Quando analisadas em relação à receita operacional líquida, elas representaram 10%, redução de 1,1% em relação ao segundo trimestre de 2021 e 0,1 ponto percentual menor que o valor apresentado no primeiro trimestre de 2022.
As despesas de Vendas, Gerais e Administrativas (VG&A) consolidadas totalizaram R$ 721,1 milhões, um aumento de 13,2% sobre o segundo trimestre de 2021 e um aumento de 4,1% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
O Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC) acumulado nos últimos 12 meses atingiu 26,9%, uma redução de 5,3% em relação ao segundo trimestre de 2021. O crescimento do capital empregado, explicado principalmente pela maior necessidade de capital de giro e maior Capex, foi o principal fator para a redução do ROIC, apesar do crescimento do lucro operacional após os Impostos (NOPAT(4)) ao longo dos últimos 12 meses.
No segundo trimestre de 2022, os investimos chegaram a R$ 226,1 milhões em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares, sendo 55% destinados às unidades produtivas no Brasil e 45% destinados aos parques industriais e demais instalações no exterior.
As atividades operacionais apresentaram geração de caixa de R$ 60,3 milhões nos seis primeiros meses de 2022, ainda reflexo da maior necessidade de capital de giro, notadamente em relação ao aumento dos estoques da companhia. Este movimento fez-se necessário em virtude do aumento das vendas e do cenário de incertezas na cadeia global de suprimentos.
No relatório, a companhia disse que apesar dos desafios ainda enfrentados na cadeia de suprimentos global e do consequente aumento dos custos das matérias-primas e da maior necessidade de capital de giro, acreditamos que o nosso modelo de negócio, com visão de longo prazo, nos ajuda a mitigar estes riscos. A diversificação de produtos e soluções, juntamente com a presença global e a exposição a negócios com boas perspectivas de longo prazo são alguns dos fatores mais importantes que nos ajudam nesta trajetória.
DIVIDENDOS
O Conselho de Administração aprovou por unanimidade de votos distribuir dividendos intermediários no valor total de R$ 553.650.211,00 correspondente a R$ 0,131948000 por ação, com base na posição acionária de 22/07/2022. O pagamento aos acionistas ocorrerá em 17/08/2022.