São Paulo – A XP Investimentos iniciou cobertura da Suzano já como top pick do setor papel & celulose, com classificação de compra e preço-alvo R$ 72. Trouxe, ainda, atualização das teses de Klabin, para a qual indicou também indicou compra, com preço-alvo de R$ 26,80.
“Vemos as ações do setor como baratas – apesar do rally dos preços da commodity – e tradicionalmente funcionam como um bom hedge para aqueles que buscam exposição ao dólar e proteção a uma economia doméstica mais fraca”, diz análise. Os analistas da XP acreditam que, nesse ciclo, a celulose vai funciona ainda melhor como hedge, porque enxergam como um setor mais protegido da inevitável discussão de aumento de impostos que em breve deve se inicia no Brasil, especialmente no relativo a óleo & gas e mineração.
A busca por um hedge é um dos motivos que faz a XP preferir Suzano frente à Klabin, mas não o único. “Acreditamos que o longo processo de de-rating que a ação vem sofrendo ao longo dos anos, não será revertido no curto prazo (maior custo com madeira, incerteza sobre o capex do revamp da caldeira de Monte Alegre, ausência de planos de migração para o Novo Mercado).”
A Suzano, diz a XP, ainda tem como opcionalidades não refletidas nas cotações atuais de mercado como o projeto Cerrado que vai adicionar 23% de capacidade em market Pulp, além de de um um vasto portfólio de inovação em biorefinaria para o longo prazo.
